Feche com o Jadson.
Faça a melhor proposta."
A ordem partiu de Roberto de Andrade para o diretor de futebol, Flávio Adauto. O presidente corintiano está obcecado para que o clube recontrate o meia de 33 anos. Desde o início do ano, ele havia recebido a informação que ele não ficaria mais no Tianjin Quanjian. Não teve o desempenho 'mágico' que Vanderlei Luxemburgo havia prometido para os chineses.
Eles decidiram buscar Alex Witsel.
Por nada menos do que 50 milhões de euros, cerca de R$ 169 milhões. O Zenit não titubeou em aceitar a absurda oferta, destaque da Seleção Belga.
Jadson ficou dispensável.
E seu contrato está para ser rescindido.
Só que não há motivo para choro.
Ganhou muito bem por um ano na China.
Ficou com R$ 5 milhões dos R$ 16,5 milhões dos seus direitos.
Teve o seu salário de R$ 300 mil, mais do que dobrado, R$ 700 mil.
Mais as luvas divididas, outros R$ 200 mil mensais.
Mas não se adaptou ao futebol corrido, pobre da China.
Também não foi feliz fora do futebol e mantinha a esperança de voltar.
O Cruzeiro tentou brigar pelo jogador, a pedido de Mano Menezes.
Mas Jadson havia dado sua palavra.
Se voltasse ao Brasil, seria para jogar no Corinthians.
Roberto de Andrade sabe que está sendo pressionado.
Ridicularizado até pelos fracos reforços para 2017.
Como querer o volante Rithely do Sport.
E contratar seu reserva, o desconhecido Paulo Roberto.
Luidy, do CRB, Kazim, do Coritiba.
Gabriel Girotto, dispensado pelo Palmeiras.
Felipe Bastos, que estava no Baniyas, dos Emirados Árabes.
Lógico que estava faltando uma estrela, um jogador respeitado.
A ordem partiu do dirigente ameaçado pelo impeachment.
Se tiver de gastar, transformar Jadson no salário mais alto do Corinthians, é para investir.
Se o dispensável Cristian recebe R$ 500 mil, não será exagero bancar R$ 600 mil.
Roberto quer Jadson como o dono da camisa 10.
Tudo vem sendo tratado com Marcelo Robalinho, o empresário do atleta.
Diante das evidências, o meia acaba de twittar.
No seu perfil, onde está com a camisa do Corinthians.
E escrito "Todo Poderoso", ao lado do distintivo do clube.
Está mais do que evidente a equipe que pretende jogar.
"Boa tarde!
Tenho contrato com o Tianjin e qq info do meu futuro cabe ao Tianjin ou meu agente @m_robalinho dar.
Qq outra fonte é especulação."
Jadson deveria mandar essa mensagem para o Parque São Jorge.
É de lá que a imprensa está sendo alimentada.
E avisada que a negociação está muito adiantada.
Graças à prioridade dada por Roberto de Andrade a Flávio Adauto.
"Faça a melhor proposta.
Feche com o Jadson..."
Será uma prova: se a palavra do presidente tem ou não poder...
O post “Feche com o Jadson. Faça a melhor proposta.” A ordem é direta de Roberto de Andrade. Quer o que o meia volte a ser o camisa dez do Corinthians. Palavra de presidente tem força ou não no Parque São Jorge? apareceu primeiro em Blog do Cosme Rímoli.